China quer “relações amistosas” com regime Talibã do Afeganistão
O governo comunista e ditatorial da China anunciou, nesta segunda-feira (16), que planeja estabelecer relações diplomáticas "amistosas e de cooperação" com o Talibã, grupo terrorista que tomou o poder à força no Afeganistão.
O posicionamento da China é uma forma de expandir a influência externa do país asiático e, ao mesmo tempo, preservar a segurança interna; já que as duas nações dividem uma fronteira na região de Xinjiang, lar de minoria muçulmana.
As conversas amigáveis já vêm de um bom tempo. Em julho, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, encontrou-se com o líder do Talibã, o mulá Abdul Ghani Baradar, em Tianjin, e até fizeram registro oficial da reunião. Como resultado do “selo de paz”, os muçulmanos garantiram que não apoiariam a minoria uigure em seu projeto de independência e, em troca disso, o Talibã ganhou investimento econômico na suposta reconstrução do país.
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