Bolsonaro diz que “luta” por impressão do voto eletrônico continua: “Se, com liberdade, está difícil lutar; imagina sem liberdade"
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, nesta quinta-feira (12), que, apesar da Câmara dos Deputados ter rejeitado a PEC do Voto Impresso, ele continua sendo favorável à impressão das cédulas e auditagem das urnas para as eleições de 2022.
- Vou continuar minha luta, com menos pressão, lógico, mas não é possível disputar uma eleição nessas condições - comentou, em entrevista à Rádio Jovem Pan de Maringá (PR).
- Vou diminuir a pressão, sim, porque tenho muita coisa a fazer pelo Brasil. Querem colocar alguém no meu lugar mais simpático a outras ideologias - completou.
Bolsonaro voltou a falar que existe um complô de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para recolocar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência, novamente. Em março deste ano, Edson Fachin, integrante da Corte anulou todas as sentenças do petista na “Operação Lava Jato” e, nos últimos meses, Luis Roberto Barroso, ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fez “campanha aberta” e reuniões com parlamentares para impedir a aprovação da impressão do voto eletrônico.
- Por que temos que concorrer na eleição do ano que vem sob o manto da desconfiança? - questionou o presidente.
- Por que o Barroso tem esse interesse nas eleições e é contra o voto impresso? O que foi oferecido para eles (deputados)? O que aconteceu (para mudarem de opinião sobre a PEC)? -
E criticou os deputados que votaram contra o voto impresso.
- O que está em jogo é nossa liberdade. Se, com liberdade, está difícil lutar; imagina sem liberdade - avisou.
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