As dez maiores empresas da Bolsa veem lucro dobrar neste 2º trimestre
Um levantamento do Estadão/Broadcast divulgou que as dez maiores empresas da Bolsa: Petrobras, Vale, Itaú Unibanco, Bradesco, WEG, Ambev), Gol, Braskem, Telefônica e Usiminas dobraram o lucro em relação ao primeiro trimestre de 2021; passando de R$ 52 bilhões para R$ 110 bilhões.
O aumento extraordinário no lucro das companhias significa que a economia brasileira tem dado claros sinais de que está retomando o fôlego após as medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos ao longo de 16 meses em que o Brasil enfrente a pandemia da Covid-19. Fora isso, a alta de preços das commodities e o câmbio favorável à exportação, contribuíram para o resultado positivo.
Em relação ao mesmo período de 2020, os ganhos foram ainda maiores e, incrivelmente, se multiplicaram por dez.
Os executivos das empresas analisam os ganhos como extremamente positivos e um grande alívio, após duas grandes crises: a de 2017 e 2018, no governo Dilma, e o isolamento social de 2020, quando a atividade econômica ficou restrita.
- Vários fatores externos contribuíram para o desempenho favorável das empresas, como a puxada forte de preços por escassez de alguns itens e a desvalorização do câmbio - diz Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
- Ainda estamos em processo de resgate de padrões de rentabilidade anteriores à crise - avaliou.
Petrobras e Vale puxaram o ranking com as melhores posições. A petroleira com R$ 42,8 bilhões e a mineradora com R$ 40,1 bilhões, tiveram lucros históricos de abril a junho. Muito devido à demanda em alta após um ano pandêmico; o que provocou preços elevados de todo o setor básico.
O presidente do Bradesco comemorou os resultados e disse:
- A partir de agora, já vivenciamos a perspectiva de um cenário mais próximo ao do pré-pandemia - festejou Octavio de Lazari.
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