Os reais motivos da saída de Messi do Barcelona
Deu o que falar, na última quinta-feira (6), a saída do argentino Lionel Messi, do Barcelona. O jogador defendia o clube catalão há 21 anos. Para lá, trouxe inúmeros títulos para a casa, consagrando-se como um dos melhores jogadores da história do futebol mundial.
O atleta já estava sem contrato com o time desde o final da temporada passada, após a disputa da Copa América pela seleção argentina. O clube e o jogador se uniram para realizar a negociação de renovação do vínculo, mas, ao que parece, foi em vão.
Mesmo Messi super disposto a renovar com os espanhóis, um impasse muito grande atrapalhou todas as negociações e tem nome: chama-se Fair Play Financeiro. Um conjunto de regras impostas pela La Liga (entidade de futebol na Espanha) que estabelece aos clubes um teto de gastos para a temporada proporcionais às suas arrecadações. Com o gigantesco salário de Messi, o Barça superaria o teto e, mesmo com o atacante aceitando reduzir a sua comissão pela metade, caberia nos pedidos da La Liga.
- Quero deixar claro que Leo queria ficar e que o clube queria que ele ficasse. É a sua casa - disse Laporta, presidente do Barcelona, em entrevista coletiva.
O Barcelona tentou vender diversos jogadores do elenco que estavam com rendimento baixo e inchando a folha de pagamento do clube; tanto para inscrever Messi como também outros atletas recém-chegados ao time, mas não obteve êxito.
Em troca da inscrição de Messi, a Liga ofereceu um acordo aos blaugranas: o clube teria que desistir da Super Liga Europeia (torneio formado pelas principais equipes da Europa e que é independente da FIFA e da UEFA) e firmar um contrato de 40 anos com a competição nacional, oferta que o Barcelona recusou.
Mesmo não se pronunciando sobre o assunto, o camisa 10 é sondado em diversos clubes na Europa, como a Juventus, Chelsea e Manchester City. Porém, o mais provável é a ida para o Paris Saint-Germain (PSG), onde ele iria atuar novamente ao lado de Neymar.
Pelo Barcelona, Lionel Messi acumulou 778 partidas e marcou 672 gols, formando uma incrível média de 0,86 gols por jogo e mais de 35 títulos conquistados, entre eles: mundiais, europeus e nacionais, seis troféus de Melhor Jogador do Ano da FIFA e também seis Chuteiras de Ouro da FIFA (prêmio dado ao maior marcador da temporada).
O fato é que não é o Barcelona quem perde a sua maior estrela, e sim, o campeonato. A disputa vai sofrer uma enorme perda de público com a saída do argentino. Algo que já havia decaído bastante com as transferências de outros craques como Neymar e Cristiano Ronaldo.
Agora, resta a nós esperarmos qual competição vai ser beneficiada com a atuação do “ET”.
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