Moraes dá 48 horas para defesa de Collor apresentar 'atestado de saúde' – mais uma manobra da velha política?
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu um ultimato à defesa do ex-presidente Fernando Collor: apresentar, em 48 horas, documentos médicos que comprovem alegadas doenças para justificar um pedido de prisão domiciliar.
Collor, condenado a quase nove anos de prisão por corrupção na BR Distribuidora, está preso desde sexta-feira em Maceió. A defesa alega que ele sofre de Doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno bipolar, e que sua idade avançada (75 anos) agrava o quadro. No entanto, a rapidez com que o STF atendeu ao pedido levanta questionamentos.
O ex-presidente, que já foi alvo de investigações por corrupção e lavagem de dinheiro, agora busca uma "prisão domiciliar humanitária" em seu apartamento de luxo em Maceió. Enquanto isso, o Brasil enfrenta uma crise econômica e social, e muitos questionam se o sistema judiciário está sendo conivente com figuras da velha política.
A decisão de Moraes, que determinou sigilo nos documentos médicos, pode ser vista como mais uma demonstração de como o STF protege interesses da elite política. Enquanto cidadãos comuns enfrentam dificuldades no sistema penitenciário, figuras como Collor recebem tratamento diferenciado.
O que está em jogo é claro: a velha política tentando se proteger a todo custo, com o apoio de um STF que parece mais preocupado em preservar seus próprios interesses do que em servir ao povo brasileiro.
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