Condenada por morte de Bernardo é encontrada morta em presídio no RS

PORTO ALEGRE — Edelvania Wirganovicz, condenada pela participação na morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta nesta terça-feira (22) no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Ela cumpria pena em regime semiaberto. A Polícia Penal informou que há suspeita de suicídio.

Edelvania foi condenada em 2019 a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo as investigações, ela ajudou Graciele Ugulini, madrasta do menino e sua amiga, a cometer o crime em abril de 2014, em Três Passos (RS). Foi Edelvania quem indicou às autoridades o local onde o corpo de Bernardo foi enterrado, em uma área às margens de um rio, em Frederico Westphalen, dez dias após o desaparecimento da criança.

Na semana passada, a Justiça concedeu a progressão de regime para Graciele, que também passou ao semiaberto.

A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias investigam as circunstâncias da morte de Edelvania.

O crime

Bernardo desapareceu em 4 de abril de 2014, aos 11 anos. Seu corpo foi encontrado dez dias depois. Em 2019, um júri popular condenou os quatro envolvidos: o pai do menino, Leandro Boldrini; a madrasta, Graciele Ugulini; Edelvania Wirganovicz; e seu irmão, Evandro Wirganovicz.

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