Deputada do PSOL tenta impor “ideologia de gênero” em visto diplomático e acusa EUA de transfobia

Brasília – A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) decidiu transformar um processo diplomático padrão em mais uma de suas cruzadas ideológicas. A parlamentar de extrema esquerda acusou os Estados Unidos de “transfobia de Estado” após ter seu visto diplomático registrado com o sexo biológico masculino — exatamente como consta nos registros originais de nascimento.

O episódio ocorreu durante a solicitação de visto para participar de uma conferência em universidades americanas. Hilton, que integra o grupo radical de militância de gênero no Congresso, acusa a embaixada dos EUA de desrespeitar sua “identidade de gênero”, mesmo diante de um cenário legal nos Estados Unidos que reconhece apenas os sexos masculino e feminino, conforme decreto recente do presidente Donald Trump.

A parlamentar, que deveria palestrar na chamada “Brazil Conference at Harvard & MIT”, evento tradicionalmente dominado por pautas progressistas e globalistas, afirma ter sido alvo de “ódio institucional” e exige resposta diplomática do Itamaraty.

“É muito grave o que os Estados Unidos têm feito com as pessoas trans”, reclamou Hilton, que agora quer envolver o Brasil numa disputa internacional por conta de uma política migratória soberana de um país estrangeiro.

Ela já encaminhou ofício ao Ministério das Relações Exteriores e tenta pressionar o ministro Mauro Vieira para uma reunião. Além disso, estuda mover ação judicial contra o governo americano, numa tentativa de criminalizar a decisão de Trump, que simplesmente reafirma o reconhecimento biológico do sexo — princípio básico ignorado pelas bandeiras identitárias da esquerda.

Os fatos

A deputada, segundo sua equipe, teve o sexo masculino registrado pela embaixada norte-americana, o que gerou protestos. Ela alega que o passaporte e documentos brasileiros estão retificados, mas ignora que cada país tem plena autonomia para seguir suas próprias diretrizes jurídicas e políticas.

Em nota, a embaixada dos EUA lembrou que os dados de vistos são confidenciais e que segue a Ordem Executiva 14168, em vigor desde janeiro de 2025, que determina o reconhecimento de apenas dois sexos — masculino e feminino — imutáveis desde o nascimento.

Hilton, insatisfeita com o tratamento recebido, optou por desistir da viagem. Uma atitude simbólica que mostra como parte da esquerda, ao invés de dialogar com realidades distintas, prefere impor suas pautas a qualquer custo — inclusive desrespeitando a soberania de outros países.

Enquanto isso, questões urgentes do Brasil seguem em segundo plano para deputados que fazem do ativismo uma carreira internacional.

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