Moro diz que governo Lula já acabou e aposta em união da direita para 2026

Em discurso firme durante o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado (União-GO) à Presidência da República, nesta sexta-feira (4), em Salvador, o senador Sergio Moro (União-PR) declarou que a corrida presidencial de 2026 já começou e que “o governo Lula acabou antes da hora”. Segundo o ex-juiz da Lava Jato, “ninguém aguenta mais” a gestão petista.

“O Brasil precisa urgentemente de mudança. A moral foi destruída por esse governo, e um país sem princípios não prospera. Em 2026, direita e centro vão caminhar juntos para virar essa página vergonhosa do PT”, afirmou Moro.

O parlamentar também criticou duramente o retorno de figuras ligadas a escândalos de corrupção, como o ex-ministro José Dirceu (PT), cujas condenações foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal. “

Dirceu foi condenado na Lava Jato e no Mensalão, mas continua sendo porta-voz do governo. Isso é um escárnio com os brasileiros de bem. A impunidade virou política de governo”, disparou.

Dirceu chegou a ser condenado a mais de 23 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa — sentença assinada pelo próprio Moro quando atuava como juiz. Segundo a decisão, o petista teria recebido R$ 15 milhões em propinas da empreiteira Engevix em contratos com a Petrobras.

Caiado lança pré-candidatura com discurso de união e preparo

Ronaldo Caiado, governador de Goiás, oficializou sua pré-candidatura à Presidência destacando a importância de percorrer o Brasil e ouvir a população. Em entrevista à CNN, reforçou que está “preparado para o debate” e disposto a disputar o espaço dentro do campo da direita de forma saudável.

“Zema, Ratinho Junior, Tarcísio, eu — todos temos o direito de disputar. O mais importante agora é andar o Brasil, ouvir o povo e mostrar quem está pronto para reconstruir o país com responsabilidade e coragem”, afirmou Caiado.

O lançamento da pré-candidatura de Caiado reforça o movimento de articulação de forças conservadoras e liberais em torno de uma alternativa sólida à esquerda em 2026, diante de um governo federal que tem decepcionado amplos setores da sociedade.

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