Eduardo Bolsonaro se afasta da Câmara e vai aos EUA denunciar perseguição política

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) oficializou seu afastamento da Câmara dos Deputados por quatro meses, conforme anunciado na noite de quinta-feira (20). A licença inclui dois dias por motivos de saúde e 120 dias para tratar de interesses particulares, totalizando o período de afastamento.

Durante sua ausência, a vaga será ocupada pelo Missionário José Olímpio (PL-SP), segundo suplente do partido nas eleições de 2022 em São Paulo. O primeiro suplente, Adilson Barroso (PL-SP), já está em exercício devido à licença de Guilherme Derrite, atual secretário de Segurança Pública do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Eduardo Bolsonaro já havia antecipado sua decisão de se afastar para residir nos Estados Unidos, com o objetivo de buscar sanções contra violadores de direitos humanos e denunciar a perseguição política que sua família e aliados vêm sofrendo no Brasil. Ele tem mantido contato com autoridades americanas e criticado os abusos do Judiciário brasileiro.

Após o anúncio de sua licença, o Partido dos Trabalhadores (PT) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro, sob a acusação de conspiração contra o governo brasileiro em conjunto com parlamentares dos EUA. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes arquivou o pedido, permitindo que o deputado continue suas atividades no exterior.

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