Governos reavaliam a morte de Juscelino Kubitschek após novas evidências e suspeitas de atentado político

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva e a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) estão reavaliando a morte de Juscelino Kubitschek, ocorrida em 1976. Oficialmente tratado como um acidente de trânsito, o caso volta à análise devido a novas evidências que questionam a versão oficial.

A CEMDP realizará uma audiência pública sobre o caso nesta quinta-feira (13), com discussão sobre a possibilidade de suspeita de novos casos de mortes e desaparecimentos políticos durante a ditadura, incluindo o de JK, previsto para sexta-feira (14).

O ex-presidente e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreu em um acidente na Via Dutra, quando o carro em que estava colidiu com uma carreta após desgovernado invadiu a pista oposta. Na investigação oficial concluiu que a época foi atingida por um ônibus antes do impacto com a carreta.

Entretanto, novas apurações sugerem sabotagem, intoxicação ou até um tiro no motorista, apontando para a hipótese de atentado político. O depoimento do motorista do ônibus envolvido, que afirmou ter sido subornado para assumir a culpa, e a falta de exames toxicológicos e investigações aprofundadas na época reforçam a ideia de que o caso não foi investigado.

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