Bolsonaro planeja cortar R$ 2 bilhões do Fundão, mas avisa que não pode retirar mais do que a lei permite
Em conversa com apoiadores, nesta segunda-feira (26), o presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu uma redução no valor do Fundo Eleitoral, que foi aprovado pelo Congresso Nacional enquanto ele estava hospitalizado, no valor de R$ 2 bilhões de reais. O Fundo Eleitoral é uma verba direcionada para financiar campanhas eleitorais.
Os parlamentares aprovaram na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, agora, em julho, o valor de R$ 5,7 bilhões. O projeto está na mesa do presidente para sanção ou veto. Bolsonaro, no entanto, já avisou que pretende vetar o montante, visto que, em 2020, o valor era de R$ 2 bilhões e teve um aumento de mais de 50%.
- Deixar claro uma coisa: vai ser vetado o excesso do que a lei garante, tá? A lei (garante) quase R$ 4 bilhões. O extra de R$ 2 bilhões vai ser vetado. Se eu vetar o que tá na lei, eu estou em curso de crime de responsabilidade. Espero não apanhar do pessoal aí, como sempre - explicou.
E continuou:
- Se o pessoal começar a bater muito (pressioná-lo a fazer mais que o limite da lei), vão escolher no segundo turno Lula ou, ou… Ou Ciro. A crítica é válida quando ela tem fundamento, pessoal - finalizou.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 deve ser encaminhada ao Congresso até o final de agosto, que é a versão final do Orçamento. Os parlamentares ainda podem alterá-la, recompondo o valor, porém em cifra menor. A LOA será votada pelo Congresso até o final deste ano.
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