Moraes nega soltura ex-diretor da PRF, que já perdeu 12kg e corre risco de morte
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, rejeitou um pedido recente de soltura feito pela defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.
Vasques foi preso em agosto do ano passado, acusado de utilizar recursos públicos para influenciar as eleições, incluindo a implementação de blitzes para supostamente atrapalhar o deslocamento de eleitores.
A rejeição ao pedido de liberdade é uma continuação da postura do ministro, que já havia negado uma solicitação semelhante em novembro. Na ocasião, os advogados de Vasques alegaram que ele havia perdido 12 kg desde a prisão e enfrentava risco de envenenamento.
Ao ordenar a prisão do ex-diretor em agosto, Moraes sublinhou a seriedade das acusações, citando evidências de uso indevido da máquina pública para interferir no processo eleitoral.
A investigação apontou que Vasques emitiu ordens ilegais aos subordinados, visando prejudicar o trânsito em áreas onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva teve mais votos no primeiro turno.
Moraes destacou a preocupação de que a liberdade de Vasques pudesse afetar a eficácia das investigações, principalmente no que se refere ao depoimento de agentes da PRF sobre possíveis ordens de "policiamento direcionado" emitidas por ele.
A decisão de manter Vasques detido teria o objetivo de garantir a integridade e a efetividade do processo investigativo.
Mais um absurdo, entre tantos outros praticados contra pessoas que não se alinham com o 'sistema'.
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