Caso de “atentado” contra Tarcísio tem reviravolta e justiça se volta contra repórteres da Folha e Brasil 247
Durante a campanha eleitoral de 2022 um episódio ocorreu em Paraisópolis resultando em um inquérito sobre a conduta do então candidato Tarcísio de Freitas.
O Ministério Público Eleitoral acaba de requerer o arquivamento do caso, que havia sido aberto em razão de uma representação requerida por um advogado de um candidato do PODEMOS, que acusou Tarcísio e seu staff de forjar um atentado durante a agenda de campanha, em outubro de 2022.
Sem nenhuma prova contra o atual governador, o promotor Fabiano Augusto Petean pediu o encerramento da investigação.
Porém, no mesmo documento em que pediu o encerramento da investigação contra Tarcísio, ele pediu para que o repórter Artur Rodrigues, da Folha de S. Paulo, e o jornalista Joaquim de Carvalho, do portal Brasil 247, sejam investigados.
O promotor atribui aos jornalistas o possível cometimento de crime previsto artigo 323 do Código Eleitoral, que consiste em divulgar durante período eleitoral “fatos que sabe inverídicos em relação a partidos ou a candidatos e capazes de exercer influência perante o eleitorado”.
O promotor afirma que os repórteres noticiaram falsamente o caso como uma “farsa para fraudar as eleições”.
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