Artistas fazem “performance” e queimam obra de Picasso para vender em leilão como NFT
Um grupo de artistas está dando o que falar nas redes sociais. É que eles resolveram fazer uma performance – digamos assim – meio incadreditável. Eles queimaram uma obra de 1964 do famoso espanhol Pablo Picasso.
A gravura Fumeur V faz parte de uma coleção de 50 cópias autografadas pelo pintor. E o que os jovens fizeram? Destruíram a obra num ritual ao ar livre para gravar em vídeo o estrago do quadro.
A pintura foi comprada, em abril deste ano, num leilão da tradicional casa Christie’s, por US$ 20 mil (aproximadamente, R$ 105 mil). Como o desenho permaneceu nos restos do papel, o coletivo fez dois arquivos e o comprador receberá também uma moldura com os restos da obra.
A “performance” aconteceu no dia 15 deste mês, mas só agora houve repercussão internacional. O projeto “The Burned Picasso” foi anunciado em junho e os artistas tentaram explicar o projeto, alegando que a ideia era transformar a gravura feita por Picasso em um token não-fungível (NFT) em blockchain, uma criptografia que autentica a originalidade de um arquivo único no mundo digital.
“O Picasso queimado vive para sempre no blockchain”, esclareceu o grupo.
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