Manifesto internacional contra avanço da censura cita o Supremo do Brasil
Em todo o mundo, agentes governamentais, empresas de mídia social, universidades e ONGs estão cada vez mais trabalhando para monitorar cidadãos e roubá-los de suas vozes. Esses esforços coordenados em grande escala são às vezes chamados de ‘Complexo Industrial da Censura’.
Este complexo muitas vezes opera através de políticas governamentais diretas. Autoridades na Índia[1] e na Turquia[2] se apossaram do poder de remover conteúdo político das redes sociais. O legislativo da Alemanha[3] e o Supremo Tribunal Federal do Brasil[4] estão criminalizando o discurso político. Em outros países, medidas como o Projeto de Lei de ‘Discurso de Ódio’ da Irlanda,[5] o Ato de Crime de Ódio da Escócia,[6] o Projeto de Lei de Segurança Online do Reino Unido[7] e o Projeto de Lei da ‘Desinformação’ da Austrália[8] ameaçam restringir severamente a expressão e criar um efeito inibidor.
Mas o Complexo Industrial da Censura opera através de métodos mais sutis. Estes incluem filtragem de visibilidade, aplicação de rótulos e manipulação de resultados de mecanismos de busca. Através de suspensões, banimentos e denúncias, os censores das redes sociais já silenciaram opiniões legalmente permissíveis em assuntos de importância nacional e geopolítica. Fizeram-no com o total apoio de ‘especialistas em desinformação’ e ‘checadores de fatos’ na mídia convencional, que abandonaram os valores jornalísticos de debate e investigação intelectual.
Este é um dos trechos da Declaração de Westminster, manifesto público assinado por 141 personalidades de todo o mundo, incluindo jornalistas, escritores e figuras de destaque do mundo do cinema, das comunicações e das artes, com uma fortíssima crítica à crescente censura que governos no mundo inteiro estão tentando impor, disfarçada de regulamentação, nas redes sociais.
Entre os signatários, Glenn Greenwald, Richard Dawkins, Jordan B. Peterson, Stella Assange, Slavoj Zizek e Oliver Stone, homens e mulheres de direita e de esquerda ou mesmo sem tendência política.
Do Brasil, Leandro Narlock e Ana Paula Henkel, assinaram.
Que a reação não seja tardia!
Confira a íntegra da Declaração de Westminster, clicando no link abaixo:
https://westminsterdeclaration.org/portugues
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