Bolsa vai ao menor nível em cinco meses, após 'chilique' de Haddad sobre meta fiscal (VÍDEO)
A entrevista coletiva irônica e com direito a grosseria (veja o vídeo) de Fernando Haddad, o ministro da Fazenda e 'poste do Lula', na tarde desta segunda-feira (30), para tratar da incapacidade do governo em cumprir metas e zerar o déficit fiscal, teve reação imediata do mercado financeiro.
Após abrir com otimismo, o dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,047, com alta de R$ 0,034. A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a R$ 4,98 por volta das 10h30. No entanto, após a entrevista de Haddad, passou a subir, até encerrar próxima das máximas do dia.
Com o desempenho de ontem, a moeda norte-americana, que caía em outubro, voltou a subir no mês, com alta acumulada de 0,4%. Em 2023, a divisa cai 4,42%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa teve comportamento semelhante. Após iniciar o dia em alta, o indicador fechou aos 112.532 pontos, com recuo de 0,68%, no menor nível desde 1º de junho.
Quanto ao câmbio, houve um descolamento entre o real e o mercado externo. Enquanto as principais moedas de países emergentes se valorizaram perante o dólar, o real se depreciou após a entrevista coletiva de Haddad, que confirmou declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dadas na última sexta-feira (27), de que o governo dificilmente cumprirá a meta de déficit zero no próximo ano.
Demorou, pois Lula e Haddad encontraram um país com as contas redondas, entregues pelo governo de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, mas agora parece que degringolou de vez, dada a incapacidade de gerir um país sem entornar rios de dinheiro para agradar toda a cumpanherada e 'comprar' a tal governabilidade junto ao Centrão (e nem assim, deu certo).
Em resumo, é o Brasil ladeira abaixo... e não foi por falta de aviso.
Reveja o vídeo do chilique do Haddad:
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Com informações de Agência Brasil