Sem impressão do voto eletrônico, Bolsonaro cogita desistir da eleição presidencial de 2022
Em conversa com apoiadores, nesta segunda-feira (19), o presidente voltou a dizer que há fraude nas urnas eletrônicas e criticou a postura do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso.
Bolsonaro disse que pode desistir da candidatura à reeleição em 2022, caso não seja aprovada no Congresso Nacional a impressão dos votos eletrônicos.
- Eleição sem voto auditável não é eleição, é fraude", disparou, pontuando seu receio com o resultado provável das urnas eletrônicas, que será auditado pelo TSE, "de forma secreta" e "pelas mesmas pessoas que liberaram o Lula e o tornaram elegível -
- Olha, eu entrego a faixa para qualquer um, se eu disputar eleição... - avisou.
- Agora, participar dessa eleição com essa urna eletrônica... - completou.
- O Barroso foi para dentro do Parlamento fazer reunião com os congressistas. E acabou a reunião, o que vários líderes fizeram? Trocaram os parlamentares para votar contra o parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR), relator do projeto - explicou, afirmando que a urna eletrônica tem tecnologia defasada e é falsa a informação de que o sistema do TSE é inviolável.
Em junho, a deputada federal, procuradora aposentada e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Bia Kicis (PSL-DF), já havia informado, após visita ao TSE, que a "urna eletrônica é o único sistema eleitoral fraudável que não deixa rastros".
- É uma corrida contra o tempo, mas que vale a pena. Estamos lutando pela liberdade do eleitor de escolher seus governantes - definiu Kicis.
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