Ganhador do Prêmio Pulitzer, fotógrafo morre no Afeganistão
O fotógrafo indiano Danish Siddiqui, da agência Reuters, morreu, nesta sexta-feira (16), quando fazia a cobertura de um confronto entre forças de segurança do Afeganistão e combatentes do Taliban, perto de uma passagem de fronteira com o Paquistão.
As forças especiais do Governo Afegão tentavam retomar a importante área comercial de Spin Boldak, quando o fotojornalista e outra autoridade afegã de alto escalão foram mortos num “fogo cruzado” do Taliban.
Siddiqui acompanhava, desde o início desta semana, o confronto em Candahar, uma província do Sul.
- Estamos buscando informações urgentemente, trabalhando com autoridades da região - disseram o presidente da Reuters, Michael Friedenberg, e a editora-chefe, Alessandra Galloni, em um comunicado.
- Danish era um jornalista excepcional, um marido e pai dedicado e um colega muito querido. Nossos pensamentos estão com sua família neste momento terrível - acrescentaram os executivos.
Pouco antes de ser alvejado, fatalmente, Siddiqui informou à Reuters que havia sofrido um ferimento de estilhados no braço na manhã desta sexta-feira. Ele foi tratado e voltou a trabalhar. O fotojornalista conversava com lojistas, quando o Taliban atacou novamente e o feriu, mortalmente.
Funcionário da Reuters desde 2010, Siddiqui fez parte da equipe de fotógrafos da agência que venceu o Prêmio Pulitzer de 2018 de Fotografia por documentar a crise dos refugiados rohingya.
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