CPI: Senador afirma que “oposição força a barra para parecer crime” investigações contra Bolsonaro
15/07/2021 às 09:32 Política
O senador Marcos Rogério (DEM-RO), que participa, ativamente, dos trabalhos da CPI da Covid-19 e tem arrancado elogios por sua atuação até mesmo de adversários políticos, disse, programa “Direto ao Ponto”, desta segunda-feira (12), afirmou estar convicto de não haver crime comprovado contra o presidente Jair Bolsonaro.
- É preciso ter um fato com evidência (para a prevaricação). Se toda informação que o presidente receber passar para a Polícia Federal, eles só farão isso. Então, eu não vejo indícios para prevaricação. Acho que a oposição força a barra para fazer crime o que não é crime - assegurou.
E acrescentou:
- Eu acho que se há alguém encaminhando uma notícia-crime ao STF, ele tem que dar um encaminhamento. Eu acho que o STF errou nesse caso. O Supremo entende que há elementos suficientes para caracterizar crime no caso da Covaxin? Porque, se ele não entende que há, ali, elementos mínimos, a outra denúncia não teria como prosperar, porque disso prevê a prevaricação. Porque só existe prevaricação quando você está diante de um crime e quem recebeu essa notícia-crime tinha o direito de agir. Mas, os indícios, até agora, não apontam para crime. Foi para a Policia Federal e eles têm o dever de fazer um relatório, mas acho que passaram com o carro na frente dos bois - pontuou.
Sobre os atritos que vem tendo, desde o início da Comissão, com a cúpula da CPI, o chamado “G7”, grupo de senadores opositores ao Governo de jair Bolsonaro, Marcos Rogério disse:
- Eu acho que ele vai terminar como começou: julgando. A primeira fala dele na CPI foi apresentando uma peça acusatória contra o governo e peça acusatória seletiva. Não há surpresas. Você sempre espera dentro de uma CPI que quem é relator procure os fatos e, ao final, produza um relatório. Nesse caso não há surpresas porque dia a dia ele vai sustentando suas acusações - comentou sobre a postura do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator do colegiado.
- Considerando que tivemos 34 reuniões até agora, começou com as narrativas da Cloroquina, deram uma ênfase na carta da Pfizer, teve o gabinete paralelo, Copa América e agora está com foco na corrupção. Quando você vai olhar para os autos pergunta ‘Quanto foi pago? Quem se beneficiou?’ e não tem respostas. O foco ali é político-eleitoral, eles jogaram a antecipação de uma campanha na CPI para nivelar e aumentar o nível para as eleições de 2022 - finalizou.
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