Após três anos, Bíblias voltam a ser distribuídas na China
A Bíblia, o Livro Sagrado dos Cristãos, voltou a ser distribuída na China, do ditador Xi Jinping, após três anos de proibição.
O gigante asiático, que é governado pelo Partido Comunista e tem regras rígidas contra as liberdades individuais, ocupa o 16º lugar da Lista Mundial das Perseguições aos Cristãos 2023.
Por lá, as igrejas são sempre monitoradas, a polícia invade templos e até residências onde os fiéis costumam se encontrar para adorar a Deus e testemunhar.
O presidente da organização "Bibles for China", Kurt Rovenstine, disse que a entidade vai aproveitar ao máximo a permissão concedida repentinamente pela ditadura e tentar enviar uma Bíblia para cada pessoa que não puder pagar pela compra de uma unidade.
- Nossa agenda de distribuição está lotada - comemorou, acrescentando que a entrega é feita, principalmente, nas áreas rurais e que a meta é formar novos líderes evangélicos que possam ensinar as próximas gerações.
A decisão de Xi Jinping é considerada um grande milagre para os cristãos que vivem no país. Em setembro de 2018, o Partido Comunista Chinês intensificou os ataques contra os religiosos e a repressão aumentou drasticamente naquele ano.
Em Pequim e outras províncias do país, cruzes e Bíblias foram queimadas em público e vários templos fechados. Os fiéis também eram obrigados a assinar um documento renunciando a sua crença. A ideia da sigla esquerdista, que é ateu, era a de que ninguém pode controlar a vida dos cidadãos mais do que o próprio governo.
Foi nessa época de igrejas fechadas que os cultos domésticos se multiplicaram no país.
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