PF responde críticas de Aziz e diz que “trabalha isenta e sem perseguições”
A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta terça-feira (13), nota, explicando sobre a investigação do processo de compra das vacinas indiana Covaxin por parte do Ministério da Saúde. O inquérito ocorre ao mesmo tempo em que a CPI da Covid-19, no Senado Federal.
A nota da PF foi divulgada horas depois que o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), se queixou, publicamente, dos depoimentos colhidos pela PF de testemunhas do caso dias antes destas mesmas pessoas prestarem esclarecimentos ao colegiado. A crítica do amazonense maior foi em virtude da fala adiantada de Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, à instituição federal.
Emanuela foi ouvida pela PF nesta segunda-feira (11), dois dias antes de ser ouvida pela CPI.
A PF esclareceu que "a produção de provas, sobretudo a oitiva de pessoas que possam contribuir para a elucidação dos fatos, não está atrelada a outras investigações em andamento sobre o caso".
E finalizou o texto, dizendo que "trabalha de forma isenta e imparcial, em busca da verdade real dos fatos, sem perseguições ou proteções de qualquer natureza".
Preço
Emanuela Medrades afirmou que o Governo Federal tentou várias vezes reduzir o preço da dose da Covaxin.
- Por diversas vezes (o Ministério da Saúde tentou reduzir o custo da vacina). Nós também, senador, tenho inúmeras evidências, eu solicitando e colocando o desejo que a vacina custasse menos de US$ 10 para o Brasil - garantiu.
A diretora da Precisa ainda disse que a proposta de US$ 15 por dose foi a única que o Ministério da Saúde recebeu e foi enviada diretamente pela Bharat Biotech à pasta.
- A política de precificação da Covaxin é 100% da Bharat. A Precisa não atua na precificação. O que nós fizemos foi tentar o tempo todo reduzir esse custo - finalizou.
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