Leandro Boldrini é condenado novamente pela morte do filho
O médico Leandro Boldrini foi condenado novamente pela morte do filho de apenas 11 anos, no segundo julgamento a que ele teve direito.
O primeiro júri sobre a morte do menino ocorreu em 2019, cinco anos após a criança ter sido levada pela madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini e a amiga dela, a assistente social Edelvania Wirganovicz, para a cidade de frederico Westphalen, vizinha do município de Três Passos, onde a família residia, para supostamente ser atendido por uma benzedeira.
O garoto foi dopado com uma superdosagem de sedativo e teve o rosto desfigurado com ácido para dificultar a identificação. Ele foi enterrado em uma cova rasa, de joelhos, feita pelo irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz. Os três estão presos, mas somente Leandro recorreu da sentença.
O Ministério Público comprovou que o pai e a madrasta queriam o menino morto antes dos 18 anos de idade para não ter que dividir a herança deixada pela mãe, que era a dona da clínica onde Leandro fez carreira.
Leandro e Graciele consideravam a criança um estorvo e, constantemente, estavam submetendo o menino à humilhação e violência psicológica.
No segundo julgamento, Boldrini não teve a empatia do júri, ele foi condenado a 30 anos de 8 de prisão pelo homicídio do filho, quadruplamente qualificado por motivo fútil e também levou mais um ano de detenção por falsidade ideológica.
Como o resultado foi 4x3, a defesa avalia se vai recorrer novamente da sentença.
A Promotoria, por sua vez, decidiu que vai ingressar com recurso porque pretendia uma pena de 40 anos pro acusado e considerou que a ausência de fala de Boldrini acabou facilitando a defesa.
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