Leandro Boldrini não depõe por "questões médicas"
O ex-médico e ex-empresário Leandro Boldrini, acusado de ser o mentor intelectual da morte do filho, Bernardo Boldrini, de apenas 11 anos, não quis depor neste segundo júri sobre o caso.
O julgamento está no quarto dia e encerra hoje, em Três Passos (RS). Apenas Leandro pediu revisão do primeiro júri alegando que a defesa foi prejudicada pela arguição da promotoria.
O médico, a ex-mulher e enfermeira, Graciele Ugulini; a assistente social Edelvania Wirganovicz e o irmão dela, Evandro Wirganovicz foram condenados em 2019 pela morte do menino de 11 anos. Apenas o pai da criança recorreu e teve a sentença anulada pelo Superior Tribunal de Justiça que considerou o julgamento "parcial".
Bernardo vivia com o pai e a madrasta e várias testemunhas confirmaram que o garoto era solitário e submetido constantemente à humilhação e violência psicológica.
A criança foi morta depois que o pai e madrasta armaram uma emboscada para ele. Bernardo recebeu um injeção letal de um remédio controlado que Leandro Boldrini prescreveu a receita. O rosto do garoto ainda foi desfigurado com ácido para dificultar o reconhecimento.
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