Ditadura em Cuba derruba internet e povo vai às ruas por liberdade
Cuba está à beira de uma guerra civil, segundo contam os próprios residentes da ilha, depois que a ditadura castrina resolveu derrubar a internet do país.
Centenas de pessoas se concentraram em um dos principais parques da cidade e, em seguida, marcharam por uma rua principal.
A população diz que não aguenta mais o Governo da Família Castro. Não há comida, remédio e nem liberdade no país.
- Vimos o protesto em San Antonio e as pessoas começaram a sair às ruas. Este é o dia, não aguentamos mais - disse um jovem, por telefone, à BBC News Mundo.
- Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados - acrescentou.
Por causa da grave crise que afeta Cuba, várias hashtags #SOSCuba e #SOSMatanzas foram subidas no fim de semana para denunciar a situação do país, que colapsou devido ao crescente número de casos de coronavírus.
Por falta de remédio, muitos cubanos afirmam que os familiares morreram em casa ou em hospitais sem receber atendimento médico.
E não é só isso: sem poder alavancar o turismo por conta da pandemia da Covid-19, a inflação disparou, os apagões elétricos se tornaram cada vez mais frequentes e a escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos é frequente.
O governo cubano alega que as manifestações são culpa do embargo econômico dos Estados Unidos e de uma intensa “campanha midiática” em torno do assunto.
Os protestos em Cuba são muito incomuns e, quando ocorrem, são reprimidos, violentamente. Antes deste domingo (11), o maior protesto ocorrido no país foi em 1994, mas se limitou à capital e não muitas pessoas participaram.
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