Novo Hamburgo está em franco desenvolvimento e já é a terceira cidade gaúcha com maior número de empresas em operação
Novo Hamburgo pertence ao Vale dos Sinos, uma região banhada pelo Rio dos Sinos, que desemboca em 14 municípios diferentes.
Boa parte da economia vem da indústria do couro e do calçado. Por isso, a cidade ficou conhecida como a "Capital Nacional do Calçado". Porém, na década de 90, as fábricas foram muito afetadas com o Plano Real e a entrada de chineses no mercado nacional; o que levou os curtumes e fábricas a encerrarem as atividades.
Recuperada desse primeiro tombo, Novo Hamburgo se tornou a terceira cidade com o maior número de empresas e outras organizações, diversificando a economia local.
NH tem 13.211 empresas em operação e só perde em quantidade para Porto Alegre (80.124) e Caxias do Sul (26.467).
Saldo positivo também vai para o número de pessoas ocupadas, segundo o IBGE, são 88.464 cidadãos trabalhando. O município fica atrás somente de Pelotas, Santa Maria e Gravataí.
A geração de empregos e o desenvolvimento de diversas indústrias aponta para um aumento no consumo das famílias hamburguenses. Por lá, o consumo cresceu 7% com relação a 2021 e movimentou cerca de R$ 9,5 bilhões, R$ 1,5 bi a mais que o ano anterior.
- Quando avançamos em nosso potencial de consumo, isso significa que mais hamburguenses estão inseridos na economia, ou seja, que temos mais emprego e renda - destaca a prefeita Fátima Daudt.
Diferentemente do que ocorreu no resto do Brasil, onde todos os setores tiveram queda na quantidade de empresas, à exceção do agronegócio que continuou em plena atividade, em Novo Hamburgo, além dos produtores rurais, o setor de serviços também teve desempenho positivo, com aumento na quantidade de empresas instaladas na cidade.
Se durante a pandemia, o cenário foi de esperança. Espere até ver so próximos anos.
- Tenho dito que gerar emprego é viabilizar o exercício pleno da cidadania. Com trabalho e renda, as pessoas têm condições de realizar seus sonhos - completou Fátima Daudt.
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