S.O.S Imama realiza I Seminário e apresenta resultados da rede de apoio ao diagnóstico ágil
O Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama/RS) realizou, nesta sexta-feira (02/12), em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems), o I Seminário do S.O.S Imama.
O evento ocorreu no auditório Alceu Collares da Famurs, em Porto Alegre, e contou com a participação de profissionais de saúde da Região do Pampa e do Vale do Gravataí. Além da presença de secretários de saúde, parceiros do instituto e voluntariado.
- O Rio Grande do Sul tem uma taxa de incidência de câncer de mama maior que o Brasil. Ainda somos o 4º estado com mais mortes por esta causa no comparativo nacional. É preciso manter o monitoramento e evoluir para ações concretas, definindo o que vamos fazer daqui para frente em cada território - explicou a Secretária Adjunta de Saúde, Ana Costa, acrescentando que o projeto criará uma rede de apoio ao diagnóstico ágil em regiões mais fragilizadas.
O Seminário concluiu que, se as pacientes forem ensinadas a descobrir o câncer ainda em fase inicial, nos postos de saúde, a tendência é a de que o número de mortes caia, significativamente, no estado.
- É necessário levar a dimensão do câncer para o posto de saúde em vez de esperar diagnósticos tardios com estadiamento avançado - ressaltou.
Durante o encontro, foi apresentado um levantamento de dados com as especificidades de cada região e com ênfase nas mudanças que deverão ser implementadas para consolidar as redes de apoio, o diagnóstico precoce, o posterior encaminhamento, acompanhamento e fortalecimento de cada usuária dentro do sistema e dentro do ambiente familiar.
O S.O.S Imama mapeia os serviços de saúde disponíveis em cada município e direciona as necessidades apuradas para a Secretaria Estadual de Saúde, que estabelece o atendimento que será dado em cada cidade gaúcha.
Siga o Jornal O Republicano nas redes sociais:
Facebook: O Republicano | Facebook
Twitter: @_ORepublicano
Instagram: @_ORepublicano