Boric é desaprovado por 61% dos chilenos
Em dezembro, o ex-líder estudantil, Gabriel Boric, faz um ano na presidência do Chile, um dos países mais promissores da América Latina.
Nesse meio tempo, Boric sofreu duras derrotas na Câmara dos Deputados, não aprovou a Constituinte que ele tanto almejava, uma colaboradora do seu governo foi recebida à bala no Sul do país, viu o Banco central aumentar a taxa de juros, a inflação disparou e ele aplicou a Lei de Segurança do Estado, uma espécie de repressão nos mesmos moldes que ocorria na ditadura.
Além de tudo disso, o capital estrangeiro fugiu do Chile e empresas nacionais decidiram não mais investir no país em virtude do risco a que o capital é submetido.
Em contrapartida a toda essa assolação, os chilenos tiveram que ouvir calados o governo socialista anunciar uma elevação nos gastos públicos em 4,2% devido a um suposto investimento em segurança pública, ajuda social e uma tal de reativação econômica.
O resultado da inexperiência de Boric, de 36 anos, em adminsitrar os recursos públicos em prol de garantir a continuidade de projetos anteriores à gestão dele, acabou lhe rendendo uma desaprovação avassaladora. O Instituto Pulso Ciudadano realizou pesquisa para avaliar a percepção dos chilenos quanto ao governo do socialista e apurou que 61,0% dos entrevistados desaprovam o presidente; enquanto que 14% não souberam responder e apenas 24% apoiam o ex-líder estudantil.
Questionados se a Gestão Boric está entregando os resultados esperados, 40,1% acreditam que sim e foram favoráveis à atual reforma da previdência. Mas, 27,7% discoradaram e 32,3% nem discordaram nem concordaram.
O levantamento foi realizado em nível nacional, na segunda quinzena de novembro e 853 pessoas participaram. A pesquisa tem 95% de confiança.
Esta não foi a primeira vez que o líder chileno foi avaliado. Em março deste ano, sondagem do Cadem já tinha demonstrado que 53% da poulação não aprovavam a condução do rapaz. Dados da pesquisa confirmaram que Boric iniciou seu mandato com uma rejeição maior que seus antecessores. Em somente seis semanas de governo, ele era reprovado por mais da metade dos chilenos. Sebástian Piñera e Michelle Bachelet, que foram avaliados no mesmo período, tiveram 26% e 23%, respectivamente.
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