"Se confirmada a tese do PL, teria que anular toda a eleição", admite Lewandowski, vice-presidente do TSE
O ministro do Supremo Tribunal Federla (STF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, parece ter se rendido às provas existentes no relatório das auditorias feita pelo Partido Liberal quanto à contestação da segurança e lisura das urnas anteriores a de 2020.
- O ministro Alexandre de Moraes deu 24 horas para eles emendarem a inicial. Concordo. Se o defeito está nas urnas, está tanto no primeiro quanto no segundo turno. Se alegar defeito e colocar em xeque toda a votação no segundo turno, evidentemente esse defeito estaria no primeiro turno e aí teria que anular toda a eleição para senador, deputado, governador - afirmou.
O PL, partido do atual presidente Jair Bolsonaro, encaminhou relatório com 224 páginas ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, informando que mais de 279 mil urnas não poderiam ser auditadas e, por isso mesmo, os votos não poderiam ser concluídos como válidos.
Moraes despachou em 15 minutos uma decisão comprovando que ele nem teria tido tempo suficiente para analisar a questão; haja vista que as informações solicitadas já se encontravam na petição que o magistrado não leu.
Após a divulgação do documento para a imprensa, ainda na noite de terça-feira, o TSE compartilhou um vídeo afirmando que as urnas com problemas haviam sido auditadas em 2021 "sem nenhuma irregularidade", destacou a corte.
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