Gleisi defende PEC da Transição sem prazo de validade e limites pra gastar e avisa ao Congresso: "Tem outros instrumentos para aprovar"
A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmannn, defende que a PEC da Transição, proposta que pretende por fim ao teto de gastos da União, seja trabalhada indefinidamente sem prazo de validade. Em outras palavras: seria dar um cheque em branco e assinado para o PT utilizar as verbas públicas no que achasse mais corerente, inclusive, gastando mais do que arrecada.
- Temos ainda um "probleminha" em relação ao prazo de validade da PEC. Acho que esse hoje é o maior ruído que a gente tem dentro do Congresso Nacional, mas tenho certeza que o Congresso Nacional terá sensibilidade, como uma casa que é da política, é representante do povo, para ter uma solução que seja mais duradoura para que a gente tenha previsibilidade no sentido de implementar uma política tão importante como o Bolsa Família - alegou a petista.
Caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse reeleito, ele tinha orçado para o ano de 2023 gastar R$ 100 bilhões e pagaria às famílias mais carentes R$ 600 mensais no Auxílio Brasil.
Já o PT afirma que vai precisar do dobro: R$ 200 bi e não garante o Bolsa Família (nomenclatura antiga do Auxílio Brasil).
Gleisi afirmou que, caso o Congresso não aprove a PEC sem limite de gastos e infinita, o Governo do PT já estuda uma "caneta" à la Moraes na legislação.
- Tem gente que avalia que não dá para ser (prazo) indeterminado. Tem gente que avalia que dá para ser por quatro anos. E tem gente que avalia que quatro anos é muito e teria que ser menor. Se for para ser um ano, quase que não justifica o caminho legislativo, porque tem outros instrumentos, mas nós queremos e estamos fazendo um esforço para que a política resolva isso - ameaçou.
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