Lula discute com equipe técnica quem serão os indicados a cargos no STF, STJ e TSE
O ano de 2023 para o Brasil será um período de extremas mudanças, tanto pelo novo regime político que se apresenta quanto pela nova cara que o Partido dos Trabalhadores quer dar ao Judiciário, que deverá responder obediente à sua nova liderança.
Assim, para ter mais respaldo jurídico em seu mandato, o ex-presidiário Lula (PT), que teve as anulações de suas sentenças na Operação Lava-Jato anuladas por ministros que o próprio partido indicou ao STF, está ansioso para colocar no rol das instâncias mais elevadas da Justiça amigos e aliados de longa data.
Para as vagas de Rosa Weber e Ricardo Lewandowski são cotados Cristiano Zanin (advogado de defesa de Lula), Pedro Serrano, Lênio Streck, Silvio de Almeida, Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.
No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que aumentou os seus poderes por conta própria recentemente, tendo outorgado a si mesmo o direito de derrubar conteúdos da internet em duas horas e multar os seus responsáveis em até R$ 100 mil, o ex-presidiário poderá indicar um nome.
No Superior Tribunal de Justiça (STJ), apenas no primeiro ano, Lula vai nomear mais duas pessoas. A corte tem 33 integrantes.
A cereja do bolo ficará por conta do indicado à Procuradoria-Geral da República, que é a chefia de todos os Ministérios Públicos do Brasil, órgão que define - pelo menos, na teroria, quem deve ser investigado ou não. Nesse caso, Augusto Aras deve deixar o cargo e, no lugar dele, outro nome mais favorável à esquerda deve ocupar o posto.
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