Relatório das Forças Armadas aponta que urnas eletrônicas são frágeis e podem conter código malicioso

O Ministério da Defesa divulgou, nesta quarta-feira (9), o relatório final dos militares acerca da fiscalização feita nas urnas eletrônicas.

O documento foi encaminhado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que também é ministro do STF, indicado durante a gestão do PT-MDB.

O relatório aponta vulnerabilidades nos equipamentos e os militares criticaram as limitações que tiveram para auditar as urnas antes e durante todo o processo eleitoral brasileiro.

A maior parte das sugestões encaminhadas antes do pleito não foram aceitas, eles não conseguiram fazer testes de integridade e, para resumir: as Forças Armadas consideram que ficaram prejudicadas em fazer uma análise mais detalhada porque acessos lhes foram negados.

- Não é possível afirmar que a urna está isenta de um código malicioso que possa alterar o seu funcionamento - diz trecho do relatório.

Moraes ignorou boa parte do que foi resumido no texto e se atrelou ao fato de que não foram descobertas fraudes.

Por fim, ele declarou:

- Assim como as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022 - alegou.

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