Após demissão de vários jornalistas de direita, Jovem Pan desmente Folha e afirma que não mudou linha editorial
A Jovem Pan, grupo de comunicação que agrega rádio, televisão e internet, do empresário Tutinha, desmentiu reportagem da Folha de S.Paulo e do portal UOL, ambos de Luiz Frias, afirmando que a emissora havia mudado a linha editorial.
A JP, por muitos anos, manteve em sua grade de televisão um grupo de jornalistas e comentaristas de direita que debatiam com outros de esquerda vários assuntos relacionados ao Brasil. Contudo, imediatamente após a vitória de Lula (PT) decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o comando do ministro do STF, Alexandre de Moraes, a emissora tratou de demitir um por um e tem evitado bater de frente com questões do petista condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Mas, a JP nega as acusações e diz que tudo não passa de "ficção", incluindo uma frase que foi atribuída a Tutinha de que "desobediência civil não sairia do bolso dele".
O editorial da Jovem Pan afirmou que o Grupo de Luiz Frias "promove desinformação" e que as resportagens da Folha "são exemplos do que há de pior no jornalismo brasileiro".
- Também não nos vendemos, como alguns querem fazer crer, por uma simples razão: o compromisso com a verdade não tem preço. O Grupo Folha, ao contrário, sabe muito bem colocar preço nesse compromisso. Será que as verbas publicitárias serviram como incentivo para a campanha realizada pelos veículos do Grupo Folha nas eleições deste ano? Os valores estão abertos para consultas no Portal da Transparência: mais de meio bilhão de reais, meio bilhão de reais recebidos pela Folha ao longo dos governos petistas - denunciou o jornal.
- Estão muito enganados os que afirmam que a Jovem Pan abandonará sua posição como defensora da família, das liberdades individuais, de uma imprensa livre e independente e de um Estado mínimo - finalizou o editorial.
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