Com inflação que vai ultrapassar os 100% até o final do ano, Argentina congela preços e multa empresas
O novo ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, não tem uma ideia muito inovadora para melhorar a economia do seu país. Orientado pelo presidente Alberto fernández e pela vice, Cristina Kirchner, ele vai dar continuidade ao plano que já vinha sendo executado pela dupla: congelar os preços dos produtos e multar empresas "desobedientes".
O país entrou em uma grave crise econômica depois de anos em lockdown devdo à pandemia da Covid-19. Naquela época, Fernández impôs o mais longo e severo lockedown do mundo; mas não pensou nas consequências do "fique em casa". Resultado: as empresas faliram, o desemprego aumentou, o governo ficou sem reservas para conceder tantos benefícios sociais e foi obrigado a taxar ainda mais os ricos e as empresas.
A Argentina, agora, amarga 83% de inflação e, até o final do ano, ultrapassará os 100%. Como forma de conter a escalada dos preços de itens básicos como de alimentos e higiene, o congelamento será aplicado em 86% desses produtos e quem descumprir pagará uma multa extraordinária no valor de US$ 240 milhões.
O fato é que Fernández não sabe resolver o monstro que criou. Talvez, por isso, tenha vindo ao Brasil, agraciar o presidente eleito Lula (PT). Quem sabe em um novo governo do Partido dos Trabalhadores as coisas melhorem por lá, com a legenda esquerdista concedendo empréstimos e realizando obras no país vizinho.
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