Em canetada inédita no Brasil, Barroso decide que reintegrações de posse terão que ser "humanizadas"
Um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decretar a vitória do ex-presidiário Lula (PT) nas eleições presidenciais do Brasil, o ministro do STF, Luis Roberto Barroso, cotado para ser o presidente do Supremo em 2023, atendeu pedido de partidos de esquerda e movimentos sociais e decidiu que as reintegrações de posse no país - daqui por diante - serão humanizadas.
Mas, o que isso significa na prática?
A decisão liminar exige que os tribunais instalem comissões para mediar que o invasor seja despejado imediatamente; e, assim, diminuir os impactos habitacionais e humanitários.
Esta não é a primeira vez que Barroso conclui a favor dos invasores de terra. Em 2021, ele já havia proibido o despejo durante a pandemia da Covid-19 e, depois, prorrogou a mesma decisão por mais três vezes.
Agora, o pepino ficou nas mãos dos donos de terras que poderão levar anos para a mediação ser concluída e eles terem acesso às propriedades novamente.
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