Auditorias contratadas por campanha de Bolsonaro rebatem narrativas de Moraes para não investigar RadioLão
As duas empresas de auditoria contratadas pela Coligação Pelo Bem do Brasil, do presidente Jair Bolsonaro (PL), comentaram as exigências do ministro do STF indicado pelo PT-MDB ao cargo e, agora, presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
A Audiency Brasil explicou que apenas oito emissoras foram citadas para que a corte eleitoral pudesse entender de forma mais precisa e resumida qual o tamanho do problema que tinha em mãos e que todas as provas estão contidas no relatório entregue ao TSE.
Na segunda-feira (24), a campanha de Bolsonaro denunciou que mais de 154 mil inserções de rádio do conservador não haviam sido compartilhadas em várias rádios do Brasil. Muitas na região Nordeste, onde o ex-presidiário Lula (PT) conseguiu mais votos. Bolsonaro acredita que foi muito prejudicado. A auditoria analisou dados de 7 a 21 de outubro. As informações sobre o primeiro turno ainda serão divulgadas.
De posse das informações, Moraes, imediatamente, rebateu as argumentação, alegando que o atual presidente estaria tumultuando o processo eleitoral e exigindo que a campanha demonstrasse quando, onde, em que horário e em qual das mais de 5 mil emissoras de rádio não houve inserções. Os auditores disseram que a determinação do magistrado é "humanamente impossível".
- Seria impossível para um ser humano realizar a checagem, em 24h, das mais de 5 mil emissoras monitoradas para a campanha. Procuramos facilitar o processo, citando apenas oito, que foram escolhidas de forma aleatória, permitindo que as partes conseguissem ouvir os áudios e tirar qualquer dúvida sobre a entrega – diz o documento.
Após Moraes indeferir pedido para investigar as irregularidades que foram, inclusive, denunciadas pelo servidor Alexandre Machado, o presidente Jair Bolsonaro reuniu comandantes das Forças Armadas para decidirem o que farão em seguida.
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