Gilmar Mendes suspende multa de R$ 18 mi e evita que Lula pague por impostos federais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, aquele que chorou "emocionado" com a atuação do advogado de Lula (PT), Cristiano Zanin, em março de 2021, decidiu suspender, em decisão monocrática, o pagamento de multa no valor de R$ 18 milhões que o petista preso por corrupção e lavagem de dinheiro devia a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Mendes alegou que a multa era "ideológica" e até sugeriu suposto "abuso de autoridade" para o órgão federal cobrar de Lula um valor que ele deve mesmo.

- Tal manifestação do Procurador da Fazenda Nacional, encampada parcialmente pelo ato reclamado, ostenta nítidos contornos teratológicos e certa coloração ideológica. Quanto não demonstra, antes, alguma fragilidade intelectual, por desconsiderar algo que é de conhecimento de qualquer estudante do terceiro semestre do curso de Direito: ante a ausência de sentença condenatória penal qualquer cidadão conserva, sim, o estado de inocência - escreveu na decisão.

Em abril de 2021, um mês após o choro dramático em frente à defesa de Lula, Gilmar Mendes concedeu entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo e afirmou que o ex-presidiário estaria apto para pedir indenização, se o quisesse.

- Não sei se ele vai fazer, mas é uma questão a ser considerada - propôs na época o ministro indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi testemunha de defesa de Lula na Lava-Jato.

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