Com falta de remédios e comida, Cuba faz referendo para aprovar casamento gay
Em julho de 2021, centenas de cubanos foram às ruas após décadas silenciados e reprimidos em casa. Os atos eram uma resposta às crises econômica e de saúde que havia se intensificado em virtude da disseminação da Covid-19.
Mas, a população cubana também pedia liberdade política e democracia no país. Passado mais de uma ano, muitos manifestantes foram presos e alguns condenados à prisão perpétua. Agora, para abafar o caso, o governo preparou um referendo - e desta vez, de forma democrática - para solicitar que a população se pronunciasse sobre a legalização do casamento gay, da "barriga de aluguel" e da adoção de crianças por casais homossexuais.
Quase 67% dos eleitores votou a favor das novas regras e 33,13% foi contra.
Por enquanto, os cubanos se alinharam à agenda global e ao politicamente correto. Porém, o que eles mais queriam: comida, remédios e liberdade. Bom, isso ficou pra depois.
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