Na surdina, Europa está desmatando florestas ancestrais
Reportagem do The New York Times foi a fundo nas florestais ancestrais da Europa e descobriu que países como Finlândia, Estônia e Hungria têm transformado em um deserto floestas que eram consideradas ancestrais.
Tudo porque a Europa resolveu impor sanções à Rússia, sem esperar que o fornecimento de energia vindo do país seria drasticamente interrompido no continente.
Sem ter como suprir a demanda por energia, a Europa se viu inclinada a queimar florestas inteiras que, antes, eram muito preservadas.
Assim, Finlândia, Hungria, Romênia e Estônia já esqueceram a ideia de que venderam pro mundo mais de dez anos atrás, afirmando que a conservação era necessária e, agora, miram mesmo é na sobrevivência.
E não adianta justificar que a queima de árvores é energia limpa porque a ONG "Agência de Investigação Ambiental" já desfez o discurso do Parlamento Europeu de que a energia produzida por madeira seria menos poluente do que outros métodos. Ao contrário, ela emite muito mais dióxido de carbono do que os combustíveis fósseis.
O problema é tirar esssa ideia inconcebível da cabeça da população e dos empresários do setor que ouviram os argumentos por décadas. E, talvez, ninguém queira ouvir mesmo os especialistas e governantes quando a Europa passa frio, literalmente. A República Checa que o diga: semana passada, os manifestantes foram às ruas cobrar por preços mais justos de energia e a França já avisou aos cidadãos que há a possibilidade de haver um rodízio para evitar prováveis apagões.
Mas, pra todos os efeitos, por enquanto, a urgência da sobrevivência é mais importante do que os debates sobre a geração de energia limpa, diminuição do dióxido de carbono "y otras cositas más".
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