Indicados por Bolsonaro, Nunes Marques e Mendonça votam pela manutenção do piso salarial dos enfermeiros
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Cássio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados ao cargo pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL), votaram para que a corte restabeleça o piso salarial dos profissionais de enfermagem, cuja suspensão foi proposta pelo colega Luis Roberto Barroso.
Barroso acatou pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), órgão que congrega os empresários do ramo, e determinou a suspensão alegando que o Sistema Único de Saúde (SUS) estaria ameaçado em suas atividades e que ocorreria uma demissão em massa do setor.
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, rebateu essa informação, disse que o tema havia sido amplamente discutido na Câmara e no Senado e que a vontade do Congresso deveria prevalecer porque os relatórios financeiros foram todos avaliados.
Até o momento, sete magistrados já deram o seu voto a favor da suspensão do piso salarial. Apenas Nunes e Mendonça foram a favor do novo salário para a classe.
Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Cármen Lúcia seguiram o entendimento de Barroso.
Faltam apenas Rosa Weber, Luiz Fux, Edson Fachin e Gilmar Mendes se posicionar.
Dos 11 ministros do Supremo, oito foram indicados pelo PT, Gilmar Mendes por FHC e os dois mais recentes por Bolsonaro. As decisões da maioria dos magistrados, geralmente, é contrária à posição do Governo Bolsonaro.
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