Após a morte da Rainha Elizabeth, é esperado que algumas colônias britânicas abandonem a monarquia
Um dos principais desafios do Rei Charles III, que acaba de assumir o trono do Reino Unido, é continuar liderando os 15 países nos quais a mãe era monarca.
Com a morte da Rainha Elizabeth II, é provável que muitas nações pertencentes ao Reino Unido voltem a contestar a monarquia e pressionem sobre a manutenção ou não desse regime.
Embora integrar o Reino Unido e pertencer a uma monarquia tenha um grande valor cultural, social e renda bons frutos em contratos comerciais, a Antígua e Barbuda, um país integrante da Commonwealth (um grupo de 55 nações, entre colônias e ex-colônias britânicas), já anunciou que realizará referendo para decidir se continuará sob o comando do Rei Charles III ou se abandonará a realeza.
O primeiro-ministro do país, Gaston Browne, alegou que a consulta ao povo não é nenhum "desrespeito ou hostilidade à monarquia", mas o governo pretende manter a decisão da população.
- É um passo final para completar o círculo de independência e se tornar uma nação verdadeiramente soberana - explicou.
Entre as principais reclamações das colônias britânicas, estão os anos de escravidão nos países e um pedido público de reparação vindo da realeza, além de ressarcimento financeiro.
Barbados abandonou a monarquia em 2021 e a Jamaica sinaliza que poderá fazer o mesmo em breve.
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