Em novo embate contra o STF, PGR não vai indiciar Bolsonaro por comentários sobre vacinas da Covid e AIDS
A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu que não vai indiciar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que citou estudo internacional para relacionar a Covid-19 com o desenvolvimento do vírus HIV em pessoas que já eram imunodepressivas.
A vie-procuradora da República, Lindôra Araújo, que já criticou publicamente as decisões do ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirmou que não é responsabilidade da Polícia Federal (PF) acusar qualquer autoridade que tenha foro privilegiado como o presidente.
A PGR explicou que à PF cabe, no máximo, efetuar as diligências, mas sem emitir juízo de valor. Pois, essa é uma tarefa aplicável ao Poder Judiciário.
Lindôra pediu que a relatoria do caso fosse entregue ao ministro Luis Roberto Barroso, mas Moraes se negou a enviar.
Em live do ano passado, o presidente Bolsonaro comentou sobre o risco que seria pessoas com AIDS tomarem a vacina contra a Covid-19 e apontou um estudo feito pelo Reino Unido, demonstrando que soropositivos estavam desenvolvendo mais rápido a doença depois de terem sido imunizados contra o coronavírus. Desdes então, o chefe do Planalto vem sendo investigado por citar a pesquisa.
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