"De todas as eleições que participei, nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas", acredita Lula
Um dia antes do feriado nacional em homenagem ao Dia da Independência, o ex-presidente e ex-presidiário, Luis Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu com coordenadores de campanha e já prevendo que a data seria grandiosa, reclamou que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), estaria "usurpando o Sete de Setembro do povo brasileiro".
Durante o encontro, o petista voltou a afirmar que é capaz de derrotar o candidato conservador ainda no primeiro turno, de acordo com pesquisas eleitorais. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro na operação "Lava-Jato", Lula não realiza eventos abertos nem sai no corpo a corpo com o eleitor. Ele tem receio de ser confrontado ou agredido por populares. Ainda assim, ele diz sair vitorioso nestas eleições.
- De um lado, nós temos o candidato que está no cargo, tentando utilizar a máquina pública. Inclusive, agora, usurpando o Sete de Setembro do povo brasileiro para ser uma coisa pessoal dele - acusou, acrescentando que a comemoração deveria ser "uma festa de 215 milhões de brasileiros".
Embora Bolsonaro tenha imenso engajamento nas redes sociais e nas ruas, Lula despreza o mar de apoiadores e garante que ganha ainda no primeiro turno.
- De todas as eleições que participei, nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas. A gente não tem que ter vergonha de dizer isso: se o cara que tem 1% quer ir para o segundo turno, por que não podemos querer ganhar no primeiro turno, se falta apenas um tiquinho, um tiquinho? Quanto falta para chegar lá? Tem hora que é 5%, hora que é 4%, tem hora que é 3% - alegou.
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