Pela nona vez, mercado financeiro reduz projeção de inflação no Brasil
Como o Ministro da Economia, Paulo Guedes, muito bem adiantou: o mercado financeiro está realmente passando boa parte do seu tempo fazendo correções pra baixo acerca da inflação no Brasil.
Esta já é a nona vez em que os especialistas rebaixam projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É essa taxa que avalia a inflação do país.
Os economistas registraram uma nova queda no IPCA, de 6,82% para 6,7%.
Para os anos seguintes, as previsões são ainda mais promissoras: 2023 deve fechar com inflação de 5,3% e 2024 e 2025, com 3,41% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
O Ministério da Economia está confiante de que os números podem cair ainda mais, já que, mês passado, julho, houve deflação de 0,68% e, agora, em agosto, o mesmo fênomeno foi registrado em 0,73%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Com relação ao PIB e câmbio as projeções financeiras sõa de crescimento para o Produto Interno Bruto de 2,02% a 2,10% este ano e, em 2023, 0,37%. Mas, em 2024 e 2025, a expansão ocorrerá de 1,8% e 2%, respectivamente.
O dólar dever encerrar o ano de 2022 em R$ 5,20. Essa previsão deve ser mantida até o final de 2023.
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