Com dicurso de "diálogo, vida e paz", Petro, em apenas 15 dias no poder, avalia descriminalizar a cocaína
O ex-guerrilheiro, Gustavo Petro, foi recentemente empossado na presidência da Colômbia e deu início a uma série de políticas um tanto assustadoras em seu país. O esquerdista avalia descriminalizar a cocaína e a maconha.
Foi o senador Gustavo Bolívar, do mesmo partido do presidente, o Pacto Histórico, quem disse que a sigla estuda a possibilidade de legalizar a produção e o consumo da cocaína no país; além do uso "recretivo" da maconha.
O congressista defendeu o tema e argumentou que, só assim, a Colômbia chegará em "tempos de paz".
- Nunca conseguiremos a paz na Colômbia até que regulemos o narcotráfico - justificou Bolívar.
- Nem os Estados Unidos, com todo o seu poder e dinheiro, poderia vencer a guerra às drogas... -
- Neste momento, a Colômbia produz mais drogas do que quando Pablo Escobar estava vivo, há mais consumidores, mais produtores. O tráfico de drogas está crescendo apesar do dinheiro que investimos para combatê-lo e das milhares de mortes que sofremos - acrescentou, explicando por que o governo não deveria mais encaminhar recursos para o combate aos entorpecentes, mas aplicar o capital na produção e consumo.
A medida de Petro, se vier a ser implementada, é devastadora porque a Colômbia é o maior fornecedor mundial de cocaína do planeta e os tentáculos sofisticados da organização criminosa fortalecem milhares de facções espalhadas pelo mundo.
- Chegou o momento de mudar a política antidrogas no mundo, para que permita a vida e acabe com a morte - alegou em seu discurso de posse, duas semanas atrás. Na ocasião, o esquerdista fez questão de mencionar a política antidrogas dos Estados Unidos que, segundo ele, consomem os entorpecentes produzidos em seu país.
Além de prometer "paz e diálogo" com criminosos, Petro disse que não vai perseguir a imprensa, nem os opositores e, muito menos, usar os corpos de inteligência do país a seu favor.
Tolerância zero, segundo ele, só com a corrupção.
- Uma pequena mudança no negócio das drogas - completou Bolívar.
Será?
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