Lula aumenta as ofensas a Bolsonaro e diz que não é "candidato de facção religiosa"

O ex-presidente e ex-presidiário Lula, candidato ao Planalto pelo Partido dos Trabalhadores (PT), sigla que cogitava colocar em prática um programa semanal para conquistar os eleitores cristãos, desisitu do projeto e disse, nesta quarta-feira (17), que não é "candidato de uma facção religiosa".

As declarações foram dadas quando o condenado pela "Lava-Jato" concedia entrevista à Rádio Super, de Minas Gerais.

Segundo Lula, ele não disputa os votos de católicos e evangélicos e não pretende "fazer uma guerra santa".

- A religião é para a gente cuidar da fé, da nossa espiritualidade, não para fazer política. Eu não estou preocupado em fazer um discurso para evangélico, para católico. Não, eu quero ter discurso para o povo - afirmou, quando foi questionado sobre a liderança do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os cristãos.

De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta semana, Bolsonaro ganharia já no primeiro turno, se dependesse apenas dos evangélicos: 52% deles votariam no conservador, enquanto 28% se mostraram a favor de Lula.

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