Justiça concede prisão domiciliar para homem que matou petista em festa de aniversário
A Justiça do Paraná concedeu ao policial penal Jorge Guaranho a prisão domiciliar.
Após uma discussão, no mês passado, Guaranho atirou contra o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.
Arruda atirou 13 vezes contra Guaranho e o policial penal disparou três vezes contra o petista.
Com os dois alvejados na festa, Guranho foi socorrido por último e levou chutes na cabeça quando estava desmaiado; ainda assim ele sobreviveu e Marcelo Arruda faleceu.
A Justiça determinou a prisão domiciliar porque Guaranho está dependente de tratamentos fisioterápico, nutricional e neurológico, que o impedem de ir para um presídio comum.
- Diante do grave quadro clínico relatado nas informações médicas de Jorge José da Rocha Guaranho, este CMP não reúne no atual momento as condições estruturais, técnicas e de pessoal, necessárias para prestar o atendimento necessário para manutenção da vida dele, sem expô-lo a grave risco. Informamos ainda, que conforme explanação da Secretaria de Estado de Saúde se faz indispensável acessar à Rede de Atenção à Saúde que esta estruturada dentro do Sistema Único de Saúde, para atender essa situação, sendo tecnicamente inviável o recebimento do PPL (paciente) por este CMP - explica o ofício da Justiça.
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