Bolsonaro faz discurso em Conselho Federal de Medicina e é aplaudido de pé
O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou, no final de julho, no Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, e exaltou o direito ao livre arbítrio dos profissionais de saúde.
O compromisso não estava previsto na agenda oficial da presidência. Mesmo assim, Bolsonaro fez questão de reafirmar seu apoio à classe médica, que não conseguiu atuar livremente durante os anos de pandemia da Covid-19, nos quais o tratamento adiantado para a doença era rechaçado por juristas, imprensa e políticos; impedindo os médicos de recomendar o remédio que julgassem mais eficaz.
- Compramos vacina para todo mundo, de forma voluntária. Nunca exigi passaporte vacinal nem cobrei nada de ninguém, até porque eu nunca me vacinei. Entendo que isso é liberdade e democracia. É um direito meu. E estou vivo até hoje - desabafou o presidente.
- Eu que tomei (tratamento adiantado). Com todo respeito, estudei. Lógico, não como os senhores. Alguns concordam com isso, outros não. É direito, autonomia. Me curei e, no dia seguinte, estava bom - acrescentou.
O chefe do Planalto ainda elogiou a sua equipe ministerial e disse que a evidente qualificação dos ministros fez o Brasil passar - sem muitas consequências - por um dos piores momentos da história da humanidade.
- Creio que essa ações (escolher ministros sem viés político) ajudaram em muito a gente a passar pela pandemia. Com baixas, sim, lamentamos, mas passamos pela pandemia. Gastamos em 2020 R$ 700 bilhões para atender governadores, prefeitos, nosso sistema de saúde. E sobrevivemos - finalizou.
Bolsonaro foi aplaudido de pé pelos médicos.
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