FMI apresenta perspectivas ruins para várias economias do planeta, mas deixa Brasil de fora da lista negra

O Fundo Monetário Internacional (FMI), em relatório divulgado nesta semana, afirmou que as perspectivas são negativas para várias economias do mundo.

- Estão inclinadas esmagadoramente para o lado negativo - avisou, acrescentando que se as projeções se confirmarem, o mundo terá uma das piores recessões dos últimos 50 anos.

A declaração do FMI vem após vários países do globo terrestres imporem medidas restritivas para a população durante os anos de pandemia da Covid-19. O isolamento social, como se sabe, fragilizou a economia, aumentou a fila dos desempregados, aruinou empresas e, agora, o mundo assiste à possibilidade do corte de fornecimento do gás natural para a Europa em virtude do conflito entre Ucrânia e Rússia.

Fora tudo isso, como se não bastassem, uma crise global de alimentos, não está descartada.

O cenário é caótico para todas as nações. Por incrível que pareça, apenas Brasil e México não foram incluídos nessa perspectiva nada animadora do Fundo.

- O panorama ficou consideravelmente sombrio desde abril. As três maiores economias do mundo, os Estados Unidos, a China e a zona do euro, estão empatando nessa estagnação com grandes conseqüências para o panorama global - disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas.

O economista, no entanto, elogiou o Brasil e disse que a estimativa do FMI é que o PIB brasileiro cresça 1,7% e o do México, 2,4%. 

O crescimento para a maioria dos países, incluindo China e Estados Unidos, caiu em mais de um ponto percentual e a expectativa não é nada animadora.

- O mundo poderá em breve ficar à beira de uma recessão global, apenas dois anos após a última - alertou.

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