Banqueiros assinam carta contra declarações de Bolsonaro e Ciro Nogueira revela o motivo: "Querem o cancelamento do Pix"

Quando empresários, homens de negócios e diversos banqueiros influentes vieram a público, nesta segunda-feira (25), divulgar carta aberta em apoio às urnas eletrônicas, ao sistema eleitoral brasileiro e, lógico, automaticamente, contra as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), ninguém entendeu nada. Afinal de contas, o atual Governo Federal deveria ser elogiado por retirar o país de uma intensa recessão que poderia ter ocorrido nos anos que duraram as consequências da pandemia da Covid-19.

O apoio político para a esquerda surtiu como uma bomba na mídia e coube ao atento ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), que também é um ex-aliado do PT, decifrar o mistério.

- Se o senhor faz alguém perder R$ 40 bilhões por ano para beneficiar os brasileiros, presidente, não me surpreende que o prejudicado assine um manifestou contra o senhor - explicou o ministro nas redes sociais.
- Porque, hoje, graças ao desprendimento do poder do Senhor e à visão de país do ministro Paulo Guedes, o Brasil passou a ter um Banco Central independente. Antes, o Banco Central podia ser o chicote ou o bombom dos governos para os banqueiros - acrescentou.
- Agora, graças ao senhor, o Banco Central não obedece ao presidente. É independente. E agora os banqueiros podem até assinar manifestos contra o presidente pois sabem que não serão perseguidos. Eles podem assinar manifestos contra porque estão livres da perseguição, sim - completou.
- Mas, o Banco Central independente coloca em prática o PIX, que por ano transferiu mais de 30, 40 bilhões de reais de tarifas que os bancos ganhavam a cada transferência bancária e hoje é de graça - finalizou.

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