Moraes, que defendeu empresa ligada ao PCC em 123 processos, determina que imprensa apague matérias relacionando PT com a facção criminosa
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também é integrante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que 16 perfis de direita e conservadores apaguem reportagens que vinculem o Partido dos Trabalhadores (PT), que o indicou ao cargo vitálicio, à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e o assassinato de Celso Daniel, morto em 2002.
Moraes, que, quando era advogado, defendeu 123 processos da cooperativa de perueiros Transcooper, em São Paulo, que lavava dinheiro para o PCC, mandou a imprensa "apagar do mapa" um vídeo no qual o ex-presidiário Lula (PT) iguala pobres a papel higiênico e até sugere uma associação entre o PT, o fascismo e o nazismo.
Moraes deferiu uma ação do próprio Partido dos Trabalhadores ingressada no TSE. Quem descumprir pagará multa diária de R$ 10 mil e, caso novas reportagens sejam feitas sobre o assunto, o valor aumenta para R$ 15 mil por dia de divulgação.
As matérias foram baseadas em denúncias graves feitas pelo empresário Marcos Valério em delação à Polícia Federal.
E segue a nossa frágil democracia...
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